A conseqüência negativa da escravidão dos Africanos e Indígenas em nosso país é facilmente sentida por seus descendentes que atualmente buscam digna inserção social, percebida por qualquer pessoa que utiliza simples silogismo nos dados estatísticos oferecidos pelo IBGE quanto ao tamanho da população afro-descendente em nosso país, hoje estimada em 46% da população de nosso país. Porém, quando o assunto é educação superior, a proporção é bem menor, somente 8%. Assim, partindo da premissa de que é por intermédio da Educação que se pode mudar essa triste história, muito se tem falado a respeito das cotas para afro-descendentes e indígenas em nosso país. Argumentos contrários, favoráveis, neutros e até alguns ironicamente interessantes, posicionando-se no sentido de que não há discriminação.
Grande parte das pessoas se apresenta com uma opinião formada a respeito das Cotas para Afro-Descendentes e indígenas em Universidades Públicas, sem nunca tê-lo refletido sobre pontos de vista distintos, e, a partir disso, já não importa mais o posicionamento que se tenha, pois não chegaremos a nenhum lugar. E qual o motivo para tal afirmação? Basta tomarmos a linguagem como o caminho, a surdez como o bloqueio e a cegueira como a ignorância dos diversos pontos de vista ou, ainda, tomar a cegueira como a falta de vontade de conhecê-los. Primeiramente, sem a linguagem, não haverá caminho, e, ainda que houvesse, a surdez o bloquearia, e, ainda que não houvesse o bloqueio, não haveria vontade para percorrê-lo. O resultado disso será chamado de atrofia intelectual, levando o homem a negar os demais pontos de vista por não compreendê-los, ficando em consonância com PASCAL para quem: “O homem nega tudo aquilo que não compreende”.
Os ativos acontecimentos históricos, ora discutidos, classificando seres humanos em vista da pigmentação de sua pele, nunca puderam se fundamentar de forma intelectiva, atividade que não pode ser considerada pior, ou melhor, do que a passividade atual, que distancia, bloqueia e proíbe o caminho para se encontrar o que talvez seja de maior importância nas relações dos animais racionais que habitam este planeta.
Grande parte das pessoas se apresenta com uma opinião formada a respeito das Cotas para Afro-Descendentes e indígenas em Universidades Públicas, sem nunca tê-lo refletido sobre pontos de vista distintos, e, a partir disso, já não importa mais o posicionamento que se tenha, pois não chegaremos a nenhum lugar. E qual o motivo para tal afirmação? Basta tomarmos a linguagem como o caminho, a surdez como o bloqueio e a cegueira como a ignorância dos diversos pontos de vista ou, ainda, tomar a cegueira como a falta de vontade de conhecê-los. Primeiramente, sem a linguagem, não haverá caminho, e, ainda que houvesse, a surdez o bloquearia, e, ainda que não houvesse o bloqueio, não haveria vontade para percorrê-lo. O resultado disso será chamado de atrofia intelectual, levando o homem a negar os demais pontos de vista por não compreendê-los, ficando em consonância com PASCAL para quem: “O homem nega tudo aquilo que não compreende”.
Os ativos acontecimentos históricos, ora discutidos, classificando seres humanos em vista da pigmentação de sua pele, nunca puderam se fundamentar de forma intelectiva, atividade que não pode ser considerada pior, ou melhor, do que a passividade atual, que distancia, bloqueia e proíbe o caminho para se encontrar o que talvez seja de maior importância nas relações dos animais racionais que habitam este planeta.
Fonte:http://atualidadesdodireito.com.br/alessandrosanchez/2011/09/12/ensaio-sobre-a-atrofia-intelectual-na-discussao-das-cotas-para-afro-descendentes-e-indigenas-nas-universidades-publicas/
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