Os grupos indígenas caçavam, pescavam, colhiam frutas e raízes, plantavam vegetais e faziam vários objetos e armas. As terras onde viviam pertenciam a todos. Havia lugar para abrigar todas as pessoas e o trabalho era dividido entre homens e mulheres.
O contato com os portugueses, e posteriormente com outros povos que vieram para o Brasil, tornou impossível para os grupos indígenas continuarem a viver do seu modo tradicional.
Os indígenas precisaram abandonar suas terras ou mudar seu modo de vida. Por isso, muitos costumes deles se perderam com o contato com outras culturas e hábitos. Aqueles que decidiram viver nas cidades tiveram que se adaptar ao novo modo de vida e passaram a usar roupas, comprar alimentos e objetos industrializados. Alguns grupos que se mudaram para áreas mais isoladas no interior, em regiões mais afastadas, começaram a vender produtos agrícolas e artesanato próprio.
Atualmente, muitos grupos indígenas buscam cada vez mais preservar as tradições e costumes ancestrais, e ao mesmo tempo querem entender e adquirir o saber do homem branco para o seu povoado. Várias comunidades indígenas da Amazônia criaram um modelo de ensino que revolucionou o aprendizado do povoado.
Os indígenas acreditam que o aprendizado deve ser realizado de forma em conjunto, ou seja, o aprendizado deve ser uma troca entre o professor e o aluno. Ambos devem trocar as experiências, pois ninguém é dono do conhecimento, e todos devem juntos descobri-lo.
É dessa forma que deve ser em todo o aprendizado, ou seja, uma troca de experiências em que o professor deve aprender com o aluno e vice-versa. Esse novo método de ensino foi criado pelos próprios índios que entendem que valores e princípios devem ser resgatados e preservados, além de realizarem pesquisas importantes para a sustentabilidade da região em que vivem.
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