quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Música Sul-Africana

A música sul-africana apresenta tanto a forma popular como a folclórica. Alguns grupos musicais mantém os ritmos do país, bem como a língua de sua cultura, o africanês, essas também começaram a fazer sucesso pelo mundo. O estilo mais conhecido é o kwaito, preservado por vários músicos tradicionais, como Ladymith Black Mambazo e o Quarteto de Cordas Soweto.
Na África do Sul é realizado o Cape Town Away (distante Cidade do Cabo), um festival internacional de jazz, que acontece desde o ano de 2000.

Espetáculos musicais Sul-Africanos são reconhecidos mundialmente

O festival tem feito tanto sucesso que já foi comparado ao festival de Montreal, realizado na Suíça, e ao Mar do Norte Jazz Festival, na Holanda. O público presente passou, nos últimos anos, de quatorze mil para trinta e duas mil pessoas. As apresentações contam com a participação de mais de quarenta artistas internacionais, sendo considerado o evento mais prestigiado do continente africano.
Hoje contam com uma exposição sobre o festival, através de fotografias e documentos do passado, o surgimento e crescimento da economia e a popularidade do jazz.
A sociedade sul-africana de música é aberta a todos os interessados em música. Os membros dessa sociedade são pessoas que apoiam os objetivos da instituição, como o desenvolvimento de musicologia do país. A sociedade patrocina reuniões e congressos regionais, oferece revista própria.
Essa sociedade faz a publicação de uma revista oficial sobre música e educação musical. O objetivo é buscar a reflexão da música no país, bem como chamar a atenção para a música sul-africana e sua divulgação no mundo.

Fonte: http://www.brasilescola.com/africa-do-sul/musica-sulafricana.htm

A vida dos índios de 1500 aos dias de hoje

Os grupos indígenas caçavam, pescavam, colhiam frutas e raízes, plantavam vegetais e faziam vários objetos e armas. As terras onde viviam pertenciam a todos. Havia lugar para abrigar todas as pessoas e o trabalho era dividido entre homens e mulheres.
O contato com os portugueses, e posteriormente com outros povos que vieram para o Brasil, tornou impossível para os grupos indígenas continuarem a viver do seu modo tradicional.



Os indígenas precisaram abandonar suas terras ou mudar seu modo de vida. Por isso, muitos costumes deles se perderam com o contato com outras culturas e hábitos. Aqueles que decidiram viver nas cidades tiveram que se adaptar ao novo modo de vida e passaram a usar roupas, comprar alimentos e objetos industrializados. Alguns grupos que se mudaram para áreas mais isoladas no interior, em regiões mais afastadas, começaram a vender produtos agrícolas e artesanato próprio.

Atualmente, muitos grupos indígenas buscam cada vez mais preservar as tradições e costumes ancestrais, e ao mesmo tempo querem entender e adquirir o saber do homem branco para o seu povoado. Várias comunidades indígenas da Amazônia criaram um modelo de ensino que revolucionou o aprendizado do povoado.
Os indígenas acreditam que o aprendizado deve ser realizado de forma em conjunto, ou seja, o aprendizado deve ser uma troca entre o professor e o aluno. Ambos devem trocar as experiências, pois ninguém é dono do conhecimento, e todos devem juntos descobri-lo.
Indigenas
É dessa forma que deve ser em todo o aprendizado, ou seja, uma troca de experiências em que o professor deve aprender com o aluno e vice-versa. Esse novo método de ensino foi criado pelos próprios índios que entendem que valores e princípios devem ser resgatados e preservados, além de realizarem pesquisas importantes para a sustentabilidade da região em que vivem.

Fonte: http://www.colegioweb.com.br/curiosidades/vida-dos-indios-de-1500-aos-dias-de-hoje.html

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Década de Afrodescendentes é tema de reunião sobre desigualdade racial na América Latina e no Caribe

Brasília recebeu nos dias 20 e 21 de março, a Reunião Regional da América Latina e do Caribe sobre a Década de Afrodescendentes. Organizada pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (SEPIR/PR) e pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), o encontro reuniu representantes dos governos, organismos multilaterais, gestores e representantes da sociedade civil para estimular a cooperação e troca de experiências entre os países participantes, por ocasião da Década de Afrodescendentes. 


O objetivo geral do encontro foi a articulação de uma agenda comum e o fortalecimento dos compromissos assumidos ao longo de 12 anos após a III Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Intolerâncias Correlatas (III CMR), realizada em 2001 em Durban, na África do Sul. A reunião foi uma oportunidade para avaliar a experiência recente, revisitar propostas existentes e estabelecer prioridades e estratégias de atuação que abrem um novo ciclo na agenda de enfrentamento ao racismo e à discriminação racial.
O evento contou com diversos painéis de discussão sobre a situação dos afrodescendentes no Brasil e nos países envolvidos, além de ter abordado temas como o racismo e a intolerância.
Durante a cerimônia de abertura do evento, no Auditório do Instituto Rio Branco, em Brasília, o representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Jorge Chediek, falou sobre a importância do cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) para todos, independentemente de raça e cor, e lembrou que a maioria das vítimas de violência no Brasil ainda é negra.
“O Brasil, embora tenha avançado muito no alcance dos ODM, ainda tem uma realidade de iniquidade muito extrema e a dimensão racial é um elemento muito importante nessa luta”, disse. “Nós estamos trabalhando com o governo do Brasil para melhorar essa situação”, acrescentou.
A ministra Luiza Barros, que também participou da mesa de abertura do evento, ressaltou que a cooperação internacional é um dos principais caminhos para a abertura de uma nova geração de políticas raciais. “Vamos fazer um esforço para usar os nossos países como referência tendo sempre em perspectiva uma ação que possa ser feita de maneira conjunta”, afirmou.

Fonte: http://www.onu.org.br/decada-de-afrodescendentes-e-tema-de-reuniao-sobre-desigualdade-racial-na-america-latina-e-no-caribe/

A situação atual dos índios no Brasil

De acordo com a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), a atual população indígena do Brasil é de aproximadamente 345.000 indivíduos, representando 0,2% da população brasileira. Este dado considera apenas aqueles que vivem em aldeias. Há, contudo, estimativas de que existam 190 mil vivendo fora das terras indígenas, inclusive em áreas urbanas.
A população indígena no País vem aumentando de forma contínua, a uma taxa de crescimento de 3,5% ao ano. Esse número tende a crescer devido à continuidade dos esforços de proteção dos índios brasileiros, queda dos índices de mortalidade, em razão da melhora na prestação de serviços de saúde, e de taxas de natalidade superiores à média nacional. Existem cerca de 53 grupos ainda não contatados, além daqueles que esperam reconhecimento de sua condição indígena junto ao órgão federal indigenista FUNAI.
Cerca de 60% dos índios do Brasil vive na região designada como Amazônia Legal, mas registra-se a presença de grupos indígenas em praticamente todas as Unidades da Federação. Somente nos estados do Rio Grande do Norte, Piauí e no Distrito Federal não registra-se a presença de grupos indígenas.



De acordo com a FUNAI os índios brasileiros estão divididos em três classes: os isolados, considerados aqueles que “vivem em grupos desconhecidos ou de que se possuem poucos e vagos informes através de contatos eventuais com elementos da comunhão nacional”; os em via de integração, aqueles que conservam parcialmente as condições de sua vida nativa, “mas aceitam algumas práticas e modos de existência comuns aos demais setores da comunhão nacional”; e os integrados, ou seja, os nativos incorporados à comunhão social e “reconhecidos no pleno exercício dos direitos civis, ainda que conservem usos, costumes e tradições características da sua cultura”. Segundo a legislação brasileira, o nativo adquire a plena capacidade civil quando estiver razoavelmente integrado à sociedade. Para que tal aconteça, é necessário que tenha boa compreensão dos usos e costumes da comunhão nacional, conheça a língua portuguesa e tenha a idade mínima de vinte e um anos.
No plano externo, o Brasil desenvolve ampla cooperação sobre questões indígenas. O acordo firmado com a Alemanha, no âmbito do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG7), deu novo impulso a esse intercâmbio, particularmente no que se refere à demarcação de terras indígenas. O Projeto Integrado de Proteção às Populações e Terras Indígenas da Amazônia Legal (PPTAL), implementado pela FUNAI, é fruto da parceria entre o Governo brasileiro, o governo alemão e agências internacionais de apoio técnico e financeiro, tais como o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Banco Mundial. Seu objetivo é melhorar a qualidade de vida das populações indígenas e promover a conservação dos recursos naturais através da garantia da demarcação de 160 terras indígenas da Amazônia Legal, abrangendo um total de 45 milhões de hectares. O PPTAL estimula a participação das comunidades e organizações indígenas por meio do apoio a Projetos de Acompanhamento de demarcações em andamento e de Planos de Vigilância para terras já demarcadas. Prevê, ainda, o apoio a ações de capacitação ligadas à gestão e proteção territorial por parte dos índios do Brasil.

Fonte: http://www.coladaweb.com/geografia-do-brasil/a-situacao-atual-dos-indios-do-brasil 

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Ensaio sobre a atrofia intelectual na discussão das cotas para afro-descendentes e indígenas nas Universidades Públicas


A conseqüência negativa da escravidão dos Africanos e Indígenas em nosso país é facilmente sentida por seus descendentes que atualmente buscam digna inserção social, percebida por qualquer pessoa que utiliza simples silogismo nos dados estatísticos oferecidos pelo IBGE quanto ao tamanho da população afro-descendente em nosso país, hoje estimada em 46% da população de nosso país. Porém, quando o assunto é educação superior, a proporção é bem menor, somente 8%. Assim, partindo da premissa de que é por intermédio da Educação que se pode mudar essa triste história, muito se tem falado a respeito das cotas para afro-descendentes e indígenas em nosso país. Argumentos contrários, favoráveis, neutros e até alguns ironicamente interessantes, posicionando-se no sentido de que não há discriminação.
Grande parte das pessoas se apresenta com uma opinião formada a respeito das Cotas para Afro-Descendentes e indígenas em Universidades Públicas, sem nunca tê-lo refletido sobre pontos de vista distintos, e, a partir disso, já não importa mais o posicionamento que se tenha, pois não chegaremos a nenhum lugar. E qual o motivo para tal afirmação? Basta tomarmos a linguagem como o caminho, a surdez como o bloqueio e a cegueira como a ignorância dos diversos pontos de vista ou, ainda, tomar a cegueira como a falta de vontade de conhecê-los. Primeiramente, sem a linguagem, não haverá caminho, e, ainda que houvesse, a surdez o bloquearia, e, ainda que não houvesse o bloqueio, não haveria vontade para percorrê-lo. O resultado disso será chamado de atrofia intelectual, levando o homem a negar os demais pontos de vista por não compreendê-los, ficando em consonância com PASCAL para quem: “O homem nega tudo aquilo que não compreende”.
Os ativos acontecimentos históricos, ora discutidos, classificando seres humanos em vista da pigmentação de sua pele, nunca puderam se fundamentar de forma intelectiva, atividade que não pode ser considerada pior, ou melhor, do que a passividade atual, que distancia, bloqueia e proíbe o caminho para se encontrar o que talvez seja de maior importância nas relações dos animais racionais que habitam este planeta.
Fonte:http://atualidadesdodireito.com.br/alessandrosanchez/2011/09/12/ensaio-sobre-a-atrofia-intelectual-na-discussao-das-cotas-para-afro-descendentes-e-indigenas-nas-universidades-publicas/

Juventude Negra contra o Racismo e pela Paz


Você sabia que entre as as principais preocupações dos jovens brasileiros estão a segurança e a violência?
Isso não é por acaso: os homicídios são hoje a principal causa de morte de jovens de 15 a 29 anos no Brasil. Essa estatística atinge especialmente os jovens negros – o número de homicídios é três vezes maior do que de jovens brancos.

No dia em que comemoramos o Dia Internacional da Juventude, as Nações Unidas no Brasil promovem a ação ‘Juventude Negra contra o Racismo e pela Paz’. #DiadaJuventude #ONUeJovens

Fonte: http://www.onu.org.br/especial/juventudenegra

sábado, 9 de agosto de 2014

Dia Internacional dos Povos Indígenas

O dia internacional do índio foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) no ano de 1995, através de decreto que indicou o dia 09 de agosto para a referida data.
As reuniões iniciaram-se em Genebra, onde grupos indígenas se reuniam buscando garantir suas condições de vida, seus direitos humanos, que eram marginalizados. O movimento causou atitude de reflexão sobre tais condições subumanas que os mesmos viviam, além do direito a terra e ao resgate de sua cultura. Outros pontos importantes discutidos no evento foram: os impactos sofridos pelos aborígines; a promoção da manutenção de sua cultura pelo mundo, patrimônio cultural e histórico que deve ser preservado por suas riquezas, por sua sabedoria milenar, por suas contribuições para a diversidade das civilizações, tendo se tornado riquezas da humanidade.
Com o passar dos anos, através da reunião, foi instituída a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas.
A Comissão dos Direitos Humanos também atuou no projeto, a fim de garantir tais direitos.
Porém, a iniciativa ainda é pequena diante de tantos anos de extorsão, discriminação, preconceito e descaso a que a etnia indígena sofreu e suporta até os dias de hoje, mesmo estando protegidos pelo documento, que aparece em quarenta e seis artigos que abordam sobre seus direitos e dignidade.
O Brasil também participou do movimento, pois líderes indígenas se envolveram com os debates, impondo suas necessidades, exigindo o respeito às suas culturas, às distintas línguas, à preservação de seus costumes, da sua forma de ver o mundo. Porém, as primeiras manifestações no Brasil surgiram a partir de um grupo de futebol indígena, o União das Nações Indígenas, mostrando que já estavam politizados.
Cansados de ter sua cultura dominada pela cultura do homem branco, o Gerente do Memorial dos Povos Indígenas e membro da Comissão Brasileira de Justiça e Paz da Cátedra Indígena Internacional, Marcos Terena, deixa seu recado sobre o assunto: “situações de dominação devem despertar nossa revolta e nossa indignação e mais do que nunca nós, como parte do movimento indígena, devemos relembrar as conquistas indígenas e, a cada 09 de Agosto, jamais permitir que o homem branco continue falando por nós, tomando nossas ideias e mantendo uma postura de "grande pai". Esse tempo já acabou, mas compete a nós indígenas, fomentar, divulgar e fiscalizar essas ações racistas e preconceituosas.”
Não importa a região em que se encontram, o país, o estado ou a cidade, nem tampouco as tribos às quais pertencem. Os índios merecem respeito e dignidade.
Sabe-se que assim como outras etnias, devem ser considerados em seus valores, em seus costumes, em seus saberes e cultura. Diante disso, protegê-los contra a dominação de homens de outras progênies, contra a destruição dos seus meios naturais de sobrevivência, contra a falta de política que garantam sua educação, saúde e bem-estar é uma obrigação de todos, segundo a última Constituição do Brasil.Cumpra-se!

Fonte: http://www.brasilescola.com/datas-comemorativas/dia-internacional-dos-povos-indigenas.htm

Exposição Ashaninka marca celebração do Dia Internacional dos Povos Indígenas

O Museu do Índio, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no Brasil, realiza, a partir do dia 9 de agosto, no Espaço Museu das Aldeias/Museu do Índio, em Botafogo, a exposição "Ashaninka - O Poder da Beleza". A quarta edição do Programa Índio no Museu é dedicada aos Ashaninka, povo que habita a região de fronteira entre o Brasil e o Peru no estado do Acre.

A mostra "Ashaninka, O Poder da Beleza" revela, a partir de mitos, fotos e objetos de uso ritual e cotidiano, os dois grandes eixos a partir dos quais gira a cosmovisão do povo Ashaninka: a procura pela imortalidade e a fragilidade do amor.
Além da exposição, nos dias 9 e 10 de agosto, sábado e domingo, sempre às 16 horas, o público terá a oportunidade de conversar com os próprios Ashaninka, que estarão no Museu do Índio para falar sobre suas tradições e seu modo de vida nas aldeias.


A exposição
Tomar banho e fazer uma pintura facial ao acordar são rituais obrigatórios para um Ashaninka. Toda essa preocupação com a estética, fortemente presente na vida cotidiana das aldeias, está representada em fotos. As imagens mostram a potencialidade da arte corporal Ashaninka e a preparação de seus corpos para guerrear e seduzir.
Chapéus, carimbos e desenhos também estão na mostra, além de adornos corporais e roupas, como o Kitarentse - túnica longa que comunica corpo e cosmos - e os Txoxiki - grandes colares feitos com sementes. Cada linha desenhada, tatuada ou tecida é conectada aos mitos e à vida social Ashaninka.
Nos espaços expositivos do Museu do Índio, em Botafogo, o visitante encontra, em mostras etnográfica e fotográfica, toda a riqueza da arte corporal e do poder da beleza que se manifesta no universo da etnia. Ao percorrer as exposições, o público compreende o significado da arte no modo de vida desse povo. A parceria direta com os índios é uma das prioridades dessa iniciativa, que tem como objetivo a documentação e a divulgação da cultura material indígena. A curadoria é assinada pelos pesquisadores Peter Beysen e Sonja Ferson.
Os Ashaninka
Os Ashaninka ocupam, hoje, uma região de fronteira entre o Brasil e o Peru. Somam aproximadamente 70 mil pessoas, sendo a maioria habitante de aldeias em território peruano. No Brasil, as aldeias se localizam nas proximidades dos Rios Envira, Amônia e Riozinho, no Acre. Pertencem à família linguística Aruak (ou Arawak) e são o principal componente do conjunto dos Aruak sub-andinos, junto com os Matsiguenga, Nomatsiguenga e Yanesha (ou Amuesha). Apesar de existirem diferenças dialetais, os Ashaninka apresentam uma grande homogeneidade cultural e linguística.
A parceria FUNAI/Museu do Índio e UNESCO
A preocupação com a ameaça à extraordinária diversidade linguística e cultural existente no Brasil, especialmente na Amazônia− o que exigia um esforço imediato e coletivo para sua preservação− levou a UNESCO e a FUNAI/Museu do Índio, em 2008, a estabelecerem uma parceria para o desenvolvimento do Projeto de Documentação de Línguas e Culturas Indígenas Brasileiras.
O projeto de cooperação técnica internacional entre a UNESCO e a FUNAI/ Museu do Índio, com encerramento previsto para junho de 2015, vem promovendo a documentação de línguas e culturas ameaçadas de 20 povos indígenas, bem como a preservação de acervos individuais existentes, ampliando as possibilidades de sua salvaguarda e consolidando esta nova área de conhecimento no Brasil. Também vem formando novas gerações de pesquisadores especialistas em documentação – precondições essenciais para a preservação da diversidade.
Entre os resultados alcançados pelo projeto destaca-se que, de dezembro de 2008 a junho de 2014, foram realizadas mais de 300 oficinas e atividades de documentação − sendo 212 desenvolvidas nas aldeias e 96 nas instalações do Museu do Índio −, com familiarização, treinamento e capacitação em métodos e técnicas de documentação de 40 pesquisadores não indígenas e 200 pesquisadores indígenas. Os trabalhos também tiveram a participação de outros 180 colaboradores das comunidades.
O Dia Internacional dos Povos Indígenas

A UNESCO celebra mundialmente, em 9 de agosto, o Dia Internacional dos Povos Indígenas, como forma de promover os direitos das populações indígenas, bem como promover o reconhecimento da sua contribuição à cultura e ao desenvolvimento sustentável. Em mensagem por ocasião do Dia em 2014, a diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova, lembra que a data é uma oportunidade para que todos se mobilizem para acabar com as desigualdades que ainda existem na realização efetiva dos direitos dos povos indígenas. “Esta questão é fundamental hoje e no futuro, com vistas à configuração da agenda para o desenvolvimento pós-2015”, afirma Bokova.

Fonte: http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/ashaninka_exhibition_celebrates_the_international_day_of_the_worlds_indigenous_peoples/#.U-b83vldVUV

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Os primeiros americanos eram negros

Os cientistas reconstituiram a face do crânio fóssil mais antigo das américas, o crânio encontrado na região de Lagoa Santa em Minas Gerais por uma expedição franco-brasileira em 1975. Apelidade pelos pesquisadores de Lazia, ela representa um possível elo para o entendimento da povoação e ocupação humana no continente americano. 
 



Os cientistas da Universidade de Manchester na Inglaterra, reconstruíram utilizando resina qual teria sido a provável face do crânio, e a partir daí perceberam que seus traços eram semelhantes aos povos negróides e australianos, derrubando a teoria que estabelecia que os primeiros assentamentos humanos no continente teriam sido dos povos de natureza mongolóide (semelhantes aos povos asiáticos), esses teriam vindo posteriormente e, substituído com o passar dos anos, as populações que já viviam aqui.
Hoje existe uma forte tendência a se rever as teorias migratórias humanas, que levarão a ocupação do globo após o surgimento do homem moderno há aproximadamente 120 000 anos atrás. Hoje já existem pesquisadores defendendo que o homem teria chegado à América entre 20 000 e 15 000 anos atrás, ao contrário do aceito atualmente, 12 000 anos atrás. Com o surgimente de novos sítios arqueológicos no norte do Brasil e na região da bacia amazônica, ficamos na espera de outra grande descoberta que lance uma luz na história do homem nas américas.


Fonte:http://www.historiadomundo.com.br/curiosidades/americanos-negros.htm

Os 10 maiores povos indígenas do Brasil

 A população indígena brasileira triplicou nas últimas duas décadas, de 294.000 em 1991-817, 9000, segundo dados do Censo 2010 divulgados em 2012, que consideram tanto os residentes em terras indígenas (demarcadas) quanto os indígenas declarados fora delas.
Talvez muitos não saibam, mas o Brasil está cheio de índios que ainda vivem da cultura de seus povos ancestrais. Muitas tribos vivem longe das cidades, moram em ocas, sem eletrodomésticos, móveis, energia elétrica ou qualquer outra tecnologia que conhecemos, utilizando apenas da natureza para suprir todas as duas necessidades, garantindo seu sustento e sobrevivência e inclusive sua diversão.
Com um território vasto como a Floresta Amazônica ainda há muitas tribos isoladas, os povos não-contatados, e com base nisso o Brasil ultrapassou a Nova Guiné como o país com o maior número de povos isolados do mundo.

 1.Tikúna (Ticuna)

 Essa tribo apresenta cerca de 46 mil índios no país.

2. Guarani Kaiowá (Guaraní) 

 Com aproximadamente 43400 índios, esta é uma das mais conhecidas tribos indígenas.

3. Caingang (Kaingang, Kanhgág, Guayanas, coroados, bugres, botocudos, camés e xoclengues) 

São nativos do sul do Brasil, e seu número chega a 37470 índios.

4. Macuxí

Totalizando cerca de 28.912 índios e indígenas ocupam uma vasta área (1 milhão e 678 mil hectares), no norte da Amazônia e Roraima estado, perto da fronteira com a Guiana.

5. Terena

Vivem principalmente no estado de Mato Grosso do Sul. Eles também podem ser encontradas no interior do estado brasileiro de São Paulo. Além disso, encontram-se ainda na parte superior esquerda do rio Paraguai, Mato Grosso e no norte deste estado. Os Terena são um grupo indígena brasileiro, composto por cerca de 28.845 índios que possuem a cultura de plantio e têm um grande grau de integração com a sociedade envolvente.

 

6.Guajajara (Teneteara or Tenetehára)

 Os Guajajaras habitam a área oriental da Amazônia, todas situadas no Maranhão e sua população chega a aproximadamente 24.428 índios.

7. Yanomámi 

 Os índios Yanomami estão habitando o Brasil e a Venezuela. No Brasil existem cerca de 21.982 índios Yanomami e aldeias ocupam a grande região montanhosa da fronteira com a Venezuela em uma área de 9.419.108 hectares contínuos.

8. Potiguara

 Os potiguaras ("comedores caramão") são um grupo indígena que habita os estados costeiros da Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, hoje são em cerca de 20.554 índios.

9. Xavante

 Os Xavante são um grupo indígena que habita o leste do estado brasileiro de Mato Grosso. Atualmente, sua população é de 19.259 pessoas e crescendo.O corte de cabelo e os adornos e pinturas são marcadores de diferença Xavante em relação aos outros, transmitida através dos cantos pelos ancestrais e partilhados com todo o povo da aldeia.

10. Pataxó 

 Os Pataxós são um povo indígena com cerca de 13.588 índios, são típicos da América do Sul. Apesar de se expressar em Inglês, alguns grupos conservam a sua língua original, ensinando-o aos mais novos. Em 1990, os Pataxó eram cerca de 1600.


Fonte: http://bestontop10.blogspot.pt/2013/04/10-maiores-povos-indigenas-do-brasil.html/